É isto. Um dia, quando reparas já não és bem tu. És uma espécie de sucedâneo do que já foste e dás contigo a ter saudades da maneira como defendias as tuas ideias. Aquelas que um dia deixaste de defender porque era cansativo explicar o que para ti era óbvio. E o mais caricato é que, quando te anulaste, o fizeste de forma consciente porque não querias repetir os erros do passado.
Viver é tramado, mas viver sem saberes muito bem quem és é muito pior.