Mãe.
Diz G.
Estou triste mas não quero dizer porquê.
Então talvez seja melhor não falar no assunto - respondo. Se mudares de ideias sabes onde estou...
Oh, queria que tu e o pai fossem como os pais do P que se voltaram a juntar.
G, a mãe já te disse que isso não vai acontecer.
(chorou, cara triste que me estilhaça)
Filho, o que importa é que tens uma mãe e um pai que te adoram.
Mas porque fiquei a viver contigo?
(penso numa resposta que seja simultaneamente verdadeira e politicamente correcta)
Porque não sei viver longe de ti...
E o pai sabe?
(hesito)
Não, claro que não...
Mãe, que é mesmo mãe, protege de tudo. Até da verdade.
Concordo. Por muito que custe (e deve custar horrores - nem imagino). Creio que uma mãe (e um pai também!) devem proteger os filhos, ao invés de os utilizar como bola de ténis a percorrer um campo e o outro. Mas deve ser penoso, CL, imagino que sim.
ResponderEliminarUm grande beijinho!
Obrigada. Não os consegui proteger no que para eles talvez fosse o mais importante: a união da família a 4. Mas há que seguir em frente. E nesta casa, vivem 3 pessoas felizes :)
ResponderEliminarBeijinho, K.