quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A Rita

Hoje uma amiga deixou de "blogar" por tempo indeterminado. Vou sentir demais a sua falta e a dos companheiros de viagem onde embarquei há meses e onde muito aprendi e fui acarinhada. Incrível é pensar como quem não conheço me pode preencher os dias de forma tão consistente e feliz. Sou uma sortuda, sem dúvida. Por mero acaso encontrei o blogue da Rita Ferro e lá fui ficando. Senti-me em casa. Aprendi, construí pontes, conheci pessoas que nunca vi mas por quem sinto carinho. Será a solidão a levar-nos até ao limite? Não creio. Atingir o limite jamais foi o meu caminho. É antes a vontade de estar lado a lado com gente virtual mas tão real. Entendem? Eles estão lá para partilhar e conhecer. Tal como eu. Vivências saudáveis que se respeitam e que partilham momentos ainda que fugazes. Muito bom - é só isto que posso dizer. Volta depressa, Rita, voltas?

4 comentários:

  1. Sim, já entrou nas nossas vidas, o Acto Falhado. E faz-nos falta. Mesmo com outro ritmo, creio que voltará - pelo menos desejo-o.
    E é curioso, tenho o mesmo sentimento: criámos laços com pessoas que nem conhecemos - não só com a Rita, claro - e toda esta interacção faz falta.
    Se se trata de solidão? Não creio. Gosto de achar que são "encontros" ou casualidades de pessoas que têm algo em comum. Como num "clube" ;)

    Um beijinho.

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  2. Beijinho, K. Muito bom tê-la por aqui.

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  3. CL, por vezes somos mais sinceros com quem não conhecemos, do que com os que nos são mais próximos. Talvez por desempenharmos todos, no nosso quotidiano, papéis, que na maioria dos casos não escolhemos, mas que se nos colam ao rosto, fazendo-nos esquecer, com o hábito, de quem realmente somos, -um pouco como acontece aos actores, após um papel absorvente – mas sobretudo o que realmente queremos. Assim, muitas vezes, dizemos, ou agimos como se espera de nós, e não de acordo com a nossa vontade.
    Os blogues, e fala-lhe uma pessoa que tem como única “coisa” electrónica o mail e a pilha do coração, poderão funcionar como catarse para nos revelarmos, dizendo o que realmente queremos, garantindo-nos o anonimato, em maior ou menor grau, a sinceridade que surge da nudez do preconceito.
    Bj do Pedro (O)

    http://www.travel-planners.net/images/image101.jpg

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  4. Olá O (ou Pedro? como prefere?)
    Tem razão - passamos 80% da vida a "fazer de conta".
    E quando puder, vou fechar os olhos e teletransportar-me para a imagem que enviou...:))
    bj

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