segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Disparates :D

  • Não esqueço um parvalhão - explico: hoje no shopping cruzei-me com uma criatura cuja cara não me era estranha. A minha memória está cansada e só não me esqueço dos miúdos em sítios estranhos porque eles fazem muito barulho :) Mas assim que vi aquela "fronha" pensei - não sei de onde te conheço mas sei que és parvalhão. Bastou-me sentar a almoçar para me lembrar: era um cromo de um segurança, idiota qb, que trabalhava nas Caves. Arrisco dizer que, pelo jeito com que olhou para mim, se deve ter lembrado de mim como parvalhona...
  • Hipermercado, coloquei as tralhas na passadeira da caixa e pela 1ª vez, em anos e anos de compras, o caixa perguntou-me: posso começar? Olhei com ar desconfiado e calei-me por pouco. Apeteceu-me responder: não, não pode. Sempre gostava de ver a reacção dele :D
  • Há 3 semanas, quando fazia compras com o G, num daqueles dias em que aquela alminha não se cala nem um segundo, e eu tento não me esquecer do que vou pensando, parei em frente à charcutaria e quando a funcionária me perguntou - precisa de alguma coisa? - respondi - sim, por favor fique-me um bocadinho com ele que já não o posso ouvir! Ele olhou para mim incrédulo e descansou com a gargalhada sonora que me ouviu :))
  • Hoje descobri que há papel higiénico da Hello Kitty. Tadinha, eu não lhe fazia "isso" :))

3 comentários:

  1. :D
    Lindooooo!
    às vezes também fico a pensar de onde conheço esta ou aquela cara... infelizmente o meu neurónio pode chegar a demorar semanas até fazer a ligação - ninguém é perfeito, nem o meu neurónio
    Às tantas o tipo da caixa do supermercado estava a querer que cronometrasses o trabalho dele ;)
    Quanto à Hello Kitty - e gostos não se discutem, eu sei, eu acho que seria das que lhe fazia isso... e se calhar até pior eh eh

    ;)

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  2. LOL
    Bom dia CL!
    Há uns anos andava com necessidade de graduar as lentes dos óculos. Como não andava com pachorra para perder tempo em oftalmologistas adiei até mais não. O grande problema é que no entretanto não falava às pessoas por não as reconhecer. E por vezes quando desconfiava que alguém conhecido se aproximava ficava a olhar fixamente até muito perto o que dava um mau aspecto diabólico.

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  3. Sobre o que me disseste no AF:

    CL por vezes, ou melhor, com cada vez maior frequência tenho acessos de parvoice aguda. E são de tal ordem que chego a ficar com pena de mim mesmo. Recordei-me, pela tua belissima resposta, deste episódio passado no séc. VI a.C.
    Caminhava um célebre astrónomo, o Primeiro dos 7 Sábios Antigos, de nome Tales de Mileto. Aproveitava a noite para avançar nos seus estudos dos astros. Acompanhava-o uma velha. Tales distraido com os seus cálculos tropeça e cai num poço. A velha, decerto uma escrava, mulher simples habituada às coisas da terra, disse-lhe desdenhosamente:
    "Ó Tales como queres tu descobrir os segredos do céu, sem nem vês o que tens aos teus pés?"

    Assim me deixaste tu CL.
    E sobre a vida, digo-te que decidi vivê-la na vida de outros.
    Bj

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