segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O mal que me fizeste

Tu, que não voas neste céu aberto, erraste as coordenadas quando me acertaste no peito.
E eu caí em vôo picado sem rede a proteger-me numa queda livre que me traiu o sonho e a esperança.

Esqueci-te, mas quando o fiz esqueci-me também de mim. Porque dói saber-te aí sem nunca me teres sabido tocar. E podia afastar-te com voz ferida porém orgulhosa, mas pesa-me o saber que nunca te conheci mesmo quando acreditava que sim.

O mal que me fizeste mede-se nos sentimentos que recuso partilhar e na vontade esquecida de conquistar outro desejo.

4 comentários:

  1. Compreendo tão bem o que dizes. Tanto que nem imaginas. Posso assegurar-te: vai haver um momento em que quando deres por ti já lá estás novamente. Mesmo quando achavas que não era possível. Pode ser com um colete reforçado - para aguentar uma seta mais "desvairada" - e com passadas menos seguras, ao início, mas, acredita, é possível voltar a acreditar. Claro que teremos outras "precauções"; mas quando isso acontecer novamente... vais sentir-te a pairar, com uma leveza incrível. E até vai ter um sabor acrescido. Porque como passaste pelo outro episódio, sabes dar (ainda mais) valor, quando se encontra alguém que valha, realmente a pena. E consegue distinguir do "achamos que a pessoa é assim" do "a pessoa é, de facto assim"
    ;)
    Beijinho e FORÇA!

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  2. Vá lá, que alguém me entende :))
    K, começa a ser uma tentação ir a Lisboa conhecer boa gente...
    bjs

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  3. :)
    Vinde, vinde até cá abaixo e vais ver que a malta não é assim tão má. Meia alucinada (eu!), mas tudo boa gente - nada mau, para mouros eh eh
    Olha, traz a Shadow também

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  4. Eu levo, eu levo!! Mas ela agora não está mais longe um bocadito?

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